domingo, 30 de maio de 2010

Virei criança

Eu amo trabalhar com crianças e para mim é uma delicia ouvir todos aqueles pirralhinhos gritando e dizendo:
"Pró, Pró eu quero beber água"
Ás vezes tenho muito deles em mim, por isso não estranhe se me ver correndo ou dançando com eles na sala. Porque é assim mesmo..... Também não se assuste se estiver conversando comigo e derrepende ouvir uma voz de criança gritando: "Professora Joiceiiiiiiiiiiiiiiiii". Elas me fazem felizes, porque elas me aceitam como sou.
  • Elas dizem que sou bonita ( mesmo eu não estando em um dos meus melhores dias).
  • Fazem juras de trazer bala para mim (mesmo que nunca traga).
  • Me abraçam quando eu não espero (arriscam, mesmo correndo o risco de cair comigo).
  • Elas sabem me fazer mais que feliz (mesmo eu estando tão cansada)
  • Só elas me fazem cantar diversas musicas (mesmo estando roca e desafinada)
E por elas que as vezes faços loucuras só para brincar. Duvida?
Olha isso...



 ESSE OCULOS É O 3D DO HOMEM ARANHA. QUE RIDICULO!!!! XD

Autora: Joice Almeida

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Só escrever

Essa madruga me deu uma saudade de escrever.
De lembrar quando eu era mais nova, e escrevia de madrugada
Dentro do banheiro só para ninguém ver a luz acesa .
Lembro-me que eu não escolhia a hora, se eu quisesse escrever...
Eu escrevi.
Abandonava a aula de matemática e começava escrever no final do caderno.
Abandonava a TV, e começava a escrever.
Já abandonei o sono, pelo desejo de escrever.
Eu pegava qualquer coisa que escrevesse e uma folha de papel limpa
e escrevia. Coisas que até hoje dou risadas.
Coisas que até hoje me ponho a chorar.
Escrever (digitar) é bem mais que uma montagem de palavras
É o sentimento mais curioso da alma.

Autora: Joice Almeida

terça-feira, 25 de maio de 2010

Escrevemos, porque precisamos escrever.

Desde tempos mais antigos escrevemos. E desde sempre precisamos ser fortes para que cada palavra seja registrada. Afinal, dez leis em pedras não deve ser nada fácil.
Passamos para o papiro e eram as mentes fechadas que nos pesavam.
Jesus Cristo veio e foi. E continuamos a escrever.
Evoluímos, então com o papel, a tinta e a pena - tão leve, mas mesmo assim pressionava as mãos, que escreviam mentiras de domínio - escrevemos as mais absurdas ideologias e assim saímos da Idade Média.
Aproveitamos bem a pena de metal, a de ouro e claro, o papel para escrever os sonetos mais lindos e as longas cartas para ao Reino Colonial.
Saindo desta hierarquia, caímos de bocas fechadas numa ditadura egoísta. Porém, não paramos, partimos de nossa pátria exilados, apenas pelo simples prazer de escrever.
No entanto, cansamos de forçar tanto os dedos e punhos, optamos por algo mais barulhento.
E hoje escrevo neste teclado e espalho para quem quiser ler.

Autora: Joice Almeida

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Meu armário

Ai, ás vezes me sinto como uma criança escondida no armário,
agoniada para ser encontrada.
Mas, quando me encontram, gostaria está lá novamente
escondida de todos e sem ninguém me vê.
Sempre volto para o meu armário e lá me escondo
e me torno invisível para todos.
E se saiu , ficando a vista de todos
não surporto 
Em silêncio sem que ninguém perceba, volto e me oculto.
A espera que alguém mais ixibido do que eu
entre no meu armário, me tire de lá
e me faça mais uma vez feliz.


Autora´s: Gisele Almeida e Joice Almeida

No tic tac da saudade

Estou ocupado
e ouço um barulho irritante.
Existe muito tempo que eu o escuto,
e mesmo assim ainda é quarta-feira.
Penso que neste lento tic tac
nada vai passar;
o dia não vai passar; a noite não vaipassar;
o tempo não vai passar;
NADA VAI PASSAR!
Porque o tempo é lento
quando não deve ser.

Eu sei que o final de semana 
vai chegar e poderei te ver.
Mas, sei também que enquanto
só ouvir tua voz e
esquecer o malvado relógio,
o tic tac vai correr e o tempo vai partir
e terei que ir junto.
Irei para casa e quando deitar
sentirei a sua falta.
Minha casa em silêncio
e ainda assim escutarei, vindo da sala,
o barulho chatinho
um tic tac bem devagar
quase parando
trazendo para mim
a saudade de está com
você.

Autora: Joice Almeida.

Sem Máscaras (nazismo)


Não quero disfarçar, nem fingir
eu vou impactar.
Pois tiveram seu orgulho jogado no chão e
aves de rapina devoraram suas carnes.
Não existiu respeito, então não respeitarei os vossos ouvidos,
quando digo que suas tripas saíram do interior.
Serei fria, pois os queimaram vivos.
Seus corações só serviram para alojamento de balas,
e quanto os sentimentos?
Não há porque esquecer
talvez se teus olhos contemplassem todo o mal
 veria que as lágrimas das vítimas não deveriam ser desprezadas.
Elas sentiam dor, mas mesmo assim viram cavalos tirarem seu pudor
Eles sofriam, mas mesmo assim viram cães comerem seu corpo.
Concentrados em sair daquele campo de terror
tiveram tecidos da face rasgados.
Porém mesmo assim são esquecidos, e pouco pronunciados
Não há poderosos mais importantes do que a vida.
Não há vida quando não há poder na consciência.
Ei! Você não é mais importante que ninguém
nem “os importantes” são mais importantes que alguém
Mas não tenho medo da sua cara feia
Vou denunciar:
Que a vergonha foi de quem quis envergonhar
Que a dor foi de quem fez doer
Que a impureza foi de quem chamou de impuro
E que os demônios surgiu de quem os amaldiçoou.

Autora : Joice Almeida

Amante da Lua

Coloquei o meu rosto
para fora da janela.
A cortina queria atrapalhar a visão,
mas a amarrei com um laço.

Assegurado que nada mais
iria atrapalhar meu encanto
ergui os meus olhos
e me deixei viajar.

Embalado com aquela Minguante.
sonhei apaixonado por aquele sorriso.

Meu Deus! Ela é tão bela!
Todos aqueles pontinhos,
tão brilhantes em sua volta
pareciam a querer.

Porém, eles não a podiam ter
assim como eu seu eterno enamorado
não podia beija-la.

Eu sorria para ela
como se aquela bela visão
pudesse de alguma forma
responder.

Oh! minha linda Lua
se eu tivesse esse direito
te abraçaria e te beijaria,
e não permitiria o Sol te expulsar de mim.

Autora : Joice Almeida.