quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Jesus também já pensou em desistir (corrigido)

"E, voltando para os seus discípulos, achou-os adormecidos; e disse a Pedro: Então nem uma hora pudeste velar comigo?Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca. "
(Mateus 26:40-41)



Jesus antes de ser entregue nas mãos de seus malfeitores foi orar e pediu a Deus para que o encoraja-se. Ele sentiu as dores do 100% homem e o enfraquecimento da carne. Só a consciência do sofrimento de sua futura morte já o fazia morrer pouco a pouco, Cristo se sentiu quase morto ao ponto de transpirar sangue (Marcos 22 : 44). Jesus orava intensamente, ele se sentia fraco, pois como 100% deus Cristo sabia exatamente o que iria lhe acontecer. Ele pensou em desistir:
"...mas a carne é fraca."
E neste momento Jesus estava só ("E, voltando para os seus discípulos, achou-os adormecidos..."). Ninguém falava com ele, não ouviu nem se quer a oração dos seus discípulos ou ao menos alguns sussurros. Quem sabe uma canção de lamento? Nada! Jesus naquele momento estava só. Ele era 100% deus (Espírito pronto), mas era também 100% homem (Carne fraca), por isso pensou em desistir.
Jesus sabia que iria morrer
Sabia que seria traído e negado
Sabia que seria humilhado e zombado
Ele sabia que iria levar pancadas na cabeça
Jesus sabia de tudo pelo que iria passar e mesmo assim não desistiu, Ele continuou. Sofreu duas vezes (Antes: sabia pelo que iria passar; Depois: ele não desistiu), tudo isso por nos amar. Não era apenas obediência a Deus ("Dizendo: Pai, se queres, passa de mim este cálice; todavia não se faça a minha vontade, mas a tua.Lucas 22:42), ele também nos amava. E fez sem receber nada em troca, simplesmente por nos amar.
E hoje em meios as dificuldades muitas vezes paramos, voltamos, cansamos e desistimos.  Apenas pensar em desistir não é errado, Cristo também pensou, mas desistir não é o certo, Cristo não desistiu. E mesmo que se sinta só, continue a clamar, foi isso que Jesus fez, se for preciso transpirar sangue clame e clame, e mesmo se ninguém responder, e se nenhum anjo descer do céu, e se teus amigos intercessores dormem... Lembre-se Cristo enfrentou dificuldades piores e não desistiu, Ele confiou em Deus e fez a sua vontade. Confie em Deus, é Ele que vai te sustentar e da mesma forma que enviou um anjo para consolar Jesus, Ele também te consolará.

Vídeo antigo, mas a letra da música é linda

domingo, 23 de dezembro de 2012

Eu

Poucos sabem quem eu sou...
E talvez poucos saberão.
Eu não tenho muitos medo, porém muitos pensarão que sou covarde.
Gosto mais de adrenalina e aventura,
e mesmo assim tantos acreditaram que minha vida é parada.
Poucos sabem quem eu realmente sou,
E talvez ninguém um dia descobrirá.
Mas, sou do tipo cabeça dura
até mesmo para aquilo que se chama senso crítico.
Confundo, mas não sou confusa.
Duvido de tudo, mas nem sempre do mais duvidoso.
Sonho com a razão e pareço ser uma ignorante desiludida.
Sou diferente de tudo que já conheci ao ponto de não me identificar com quase nada.
Não me assemelho a coisa alguma que já tenha conhecido.
Por isso, poucos sabem quem eu sou,
e talvez ninguém nunca saberá.
Pois, não me encaixo em nenhum perfil,
eu não tenho a característica principal do meu próprio temperamento,
sou criança sem perder a maturidade
e gosto de música clássica sendo apaixonada por rock.
Nem mesmo para fazer poesia sou comum,
sem rima, sem pretexto, sem gênero,
só desejos.
Ser incomum tem suas vantagens,
mas nem sempre é tão bom não se encaixar em canto algum.
Então, pouquíssimos me conhecem,
e talvez mais pouquíssimos serão capazes de me conhecer.
E mesmo postando este texto, os que me conheciam deixarão de me conhecer.
E muitos dos que não me conheciam, menos ainda me conhecerão.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Uma pesquisa

Se você já participou de alguma igreja e hoje não mais participa, o que te fez sair de lá?

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

O tempo

Que saudades do tempo em que o tempo era doce e lento.
E não sentíamos o seu peso e o seu cansaço.
Naquele tempo as pessoas eram mais felizes
e tinham menos stresses.
O tempo não nos afligia com a sua pressa
e ninguém se preocupavam com o girar dos ponteiros,
não tínhamos medo nem da velhice.
Mas hoje o por-do-sol nos assusta
e o nascer do mesmo sol nos entristece
com a lembrança que mais um dia rotineiro virá.
E o tempo corre como se estivesse atrasado,
como se estivesse com pressa de algo e sobre este algo ninguém conhece.
E isso deixa as pessoas atordoadas com medo de ficarem para trás, perdidas no rastro do tempo.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Menina


Doce são os seus lábios menina, 
e as ondas sonoras que sai deles me atordoa.
Cada detalhe seu me encanta
e se não fosse o suficiente o seu toque me aprisiona.
Suas mãos são leves e macias,
os seus olhos são como jabuticabas 
negras e sedutoras.
Sinto-me em uma fantasia criada pelo próprio desespero de ti.
Então não sorrir para mim,
não me conte suas loucas histórias.
Não morda a sua boca quando estiver distraída e 
nem me fascine com os ondulados de  teu cabelo.
Sua pele morena me derrete e faz arder em mim um louco desejo de beijá-la.
Então não use o seu melhor perfume e fique perto de mim.
Pois não aguento mais desejar-te sem poder
e amá-la sem querer.
Fazendo de mim um louco descompreendido.
E um apaixonado sem saída.
Então deixe de ser tão você, pois nunca ganho em suas brincadeiras.

terça-feira, 19 de junho de 2012

Mulheres de salto alto

Mulher de salto alto
Acha que pode qualquer coisa.
Mulher de salto alto
Acha que sabe tudo.
Mulher de salto alto deixa a sua marca por onde passa. 
E mexe com quem por ela passa.
DE salto ALTO ela tem, ela consegue, ela pode, ela é. 
Só de salto alto ela perde a timidez e chama a atenção
Ela confia e se amostra 
Pois mulheres de salto alto sabem que sabem que podem.
Sabem que sabem que SÃO!
Mulher de salto alto deixa a sua marca por onde passa.
E mexe com quem por ela passa.
Ela afirma sua feminilidade e sabe que é forte.
Ela afirma a sua força e sabe que é linda. 

Pois só mulheres de salto alto marcam o seu caminho
e deixam vestígios nos corações alheios.

domingo, 13 de maio de 2012

Sem Começo e sem Fim - Capitulo III


Fazendo e desfazendo amizades

A minha amiga estava feliz com seu namorado, e eu continuava sem saber quem era – kkkkkkkkk. Não sou uma amiga ruim, mas o que posso fazer se ela não me apresentava os namorados dela, minhas “amigas” eram assim. Só me procurava quando a situação estava difícil. Mas, até que no dia do aniversário do Marcos, ela me apresentou a ele e fez questão que o desse os parabéns. E como sou bem extrovertida fui logo brincando com ele e dizendo: ficou velho em... Já posso vê os cabelos brancos. Então tive a infeliz idéia de chamá-lo de: “meu avô”. A partir daí criamos uma amizade muito legal. Na sala que eu estudava a varanda era virada para entrada da escola, logo era possível ver quem entrava e saia, e comecei a ficar ali só esperando o Marcos chegar, quando eu o via chamava minhas colegas e gritávamos:
– Meu avô, ô meu avô, olha o cabelo branco...
Nós riamos tanto e ele começou a me chamar de neta e ficamos cada vez mais amigos.
Certo dia descobrir que minha amiga estava brincando de ABC (Abraço, Beijo e Colada). Uma brincadeira comum entre meninos e meninas pré-adolescentes. Quem participasse da brincadeira não poderia ser visto sem essas letras em uma parte do corpo, senão teria que abraçar, beijar e beijar por um longo tempo alguém. Agora adivinhe! Ela foi para escola sem as letras escritas na pele, os seus colegas viram e a puniram da forma que a brincadeira pedia. Detalhe, ela ainda namorava com o Marcos, mas não foi fiel a ele, a desculpa foi:
– Ah! Eu já vou terminar com ele mesmo...
Por mais errado que ele tivesse sido com ela antes, puxa! Ela não havia acreditado na inocência do garoto? Isso era vingança ou era tão errada quanto ele? Depois disso fiquei mesmo chateada com ela e nunca mais tivemos uma amizade legal. Não porque achava que o Marcos não merecia, no entanto ela me pareceu mais errada do que ele. Afinal de contas era uma brincadeira e não era de fato obrigada a fazer isso.
Ela terminou mesmo com ele, isso pelo menos foi legal. Acho que ele soube do que ela tinha feito, mas mesmo assim ele continuou colega dela numa boa. Achei isso interessante e decidir por conhecê-lo melhor. O Marcos era muito divertido, falava muita besteira e eu gostava de conversar com ele, apenas para rir. Nós dois juntos só saia brincadeiras e risadas.
Minha vida ficou nessa o ano todo, Abel tentando me conquistar e o Marcos sendo um amigo divertido.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Mundo desenfreado!

           Você já notou que as pessoas em nossa volta parece um pouco mais insanas do que as nossas próprias loucuras? Tem dias que realmente a minha mente parece está um pouco menos centrada e falo muitas besteiras (algumas pessoas devem está pensando "Então ela sempre está com a mente desorientada!!!"). Mais do que o comum (me corrigi). Mas acredito ser isso normal a todos, no entanto tem pessoas que por um segundo que fica do teu lado você percebe que de fato (homenagem a Joãoela não é um ser normal. Ela não precisa falar contigo e nem mesmo te olhar, ela só precisa existir. E a gente não pode falar nada, não pode dar risada (o que nos tornaria uma pouco mais loucos) e o mais incrível é que nunca tem ninguém te acompanhando. Bem... Mas, onde quero chegar é em um acontecimento inusitado que ocorreu comigo a tarde de ontem, foi assim:
         Depois de um dia cansativo a primeira coisa que eu faço em um ônibus é encontrar a poltrona menos desconfortável e que fique o mais longe possível do alcance da linda e intensa luz do sol. Então, encontrei a poltrona que me sobrou e acreditei que não seria tão ruim. Uma menina que estava na poltrona da frente virou para mim e me pediu para guardar o lugar dela, pois ela estava guardando o lugar da tia dela eu como uma pessoa boa guardei (Ahhh eu me odeio). Depois de alguns instantes ela sentou do meu lado e começou a conversar no celular, pouco tempo depois paguei minha passagem ao cobrador - que só cobrou depois que o ônibus estava relativamente cheio, o que não demorou - e aproveitei para dormir. Graças ao meu bom Deus eu dormi feito um anjinho, em sacolejo, mas dormi. Porém como convém acordei num período da viagem (Camaçari/BA - Salvador/BA)  e para o meu azar a tal garota ainda estava no telefone e para a minha tristeza ela falava bem auto, logo o meu dilema começou... A criança (vamos ironizar) falava com alguém que parecia ser o seu namorado ou ex-namorado (sei lá), era um pouco confuso veja o porquê...
Ela - "Oi amor você está aonde?" (imaginei que ela havia desligado e ligado novamente)
        "Onde?!?!?!?"(Alterou a voz)
        "Para quê você desceu com a moto, não tem como fazer isso aí em cima?!"(ela estava zangada)
        "Ahhh sim! E como você está, minha vida?"(Com voz meiga)
Ela começou conversar de forma normal, então me concentrei na paisagem e achei que tinha me livrado dela. De repente ela grita:
        "Porquê você ainda não deu o seu numero para colocar o crédito?! Você disse que ia colocar crédito, mas até agora você não disse seu número, ou ainda não chegou? O quê? Hãm? você já colocou? (a voz foi sendo suavizada) Colocou? (sorriu) Quero receber mensagens viu? E ligue para mim, pois eu mando mensagem para você o dia todo"
       "Não me chame de Nega, que eu não te dou intimidade"(Ela grita)
(Ela não grita mais)"Está ouvindo minha vida, quero mensagens..."
(Ela grita de novo)"Você ainda não chegou em casa?!"
(Ela não grita)"Ahh, então quero ouvir você batendo o portão"
(Ela grita)"Eu quero ouvir você batendo portão.. vamos agora! Não me chama de Nega! Vai eu quero ouvir que você chegou! Eu não tenho nada contigo para ouvir os seus conselhos e não me chama de Nega! (A voz muda um pouco e se torna menos agressiva) Vamos minha vida, bate o portão! O que? Hãm?! Se você não quer falar comigo desligue o telefone"

Neste momento ela dar uma risada sem graça e tira o telefone do ouvido
(KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK). Aleluiaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa! Ele enfim desliga o telefone e ela percebe que o ponto dela é próximo. E  é este a melhor parte da história: "Eu me livrei dela!".



terça-feira, 8 de maio de 2012

Ismália

Quando Ismália enlouqueceu,
Pôs-se na torre a sonhar...
Viu uma lua no céu,
Viu outra lua no mar.

No sonho em que se perdeu,
Banhou-se toda em luar...
Queria subir ao céu,
Queria descer ao mar...

E, no desvario seu,
Na torre pôs-se a cantar...
Estava perto do céu,
Estava longe do mar...

E como um anjo pendeu
As asas para voar...
Queria a lua do céu,
Queria a lua do mar...

As asas que Deus lhe deu
Ruflaram de par em par...
Sua alma subiu ao céu,
Seu corpo desceu ao mar...


Alphonsus de Guimaraens

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Sem Começo e se Fim - Capitulo II

Uma inexperiente aconselhando
 

Certa vez uma colega minha me procurou, chorando e disse:
 – Ângela, eu acho que meu namorado está me traindo e eu não sei se termino com ele. Diz ele que é tudo mentira e que não faria isso comigo, mas não acredito nele. As outras meninas pediram para esquecer isso, deixar pra lá. O que faço?
Tadinha pediu conselho a pessoa errada. Nunca tinha me apaixonado, muito menos beijado, quanto mais namorado. Diante daquele momento de raiva disse:
– Largue de ser besta menina, ficar sofrendo por um cara que nem te ama de verdade, termine com ele. Pois, esse sem vergonha não te merece.
Eu estava com tanta raiva daquilo, e eu não entendia porque era tão difícil para ela pôr fim naquilo tudo. Conversei muito com ela, no entanto não conseguir convencê-la.
 – Ângela, decidi que não vou terminar com ele, era a sem vergonha da menina que ficava dando em cima do garoto. Ele é inocente nessa história.
Mas eu me mordi de raiva por dentro
 – Você é quem sabe... Se confia nele, então tudo bem. Mas quem é esse mesmo?
     – Puxa! Ângela eu não acredito que não conhece. É Marcos da 7ª C.
 – Eu não faço idéia de quem seja – rir.
 – Não acredito! – riu também – É um moreno, cabelo liso e castanho.
     – Já disse que não faço idéia, não conheço muito bem o povo daquela sala.
     – Então depois te apresento.
 – Ok – sair de perto com tanta raiva, pois eu nunca engolir bem traições muito menos traições perdoadas.
E enquanto isso o Abel me rodeava, já estava ficando preocupada, não queria ter um apaixonado no meu caminho. Viviam insistindo para ter meu telefone, mas é nunca que eu iria dar o meu número para ele! Talvez isso te pareça estranho, no entanto há algum tempo atrás essa questão de meninos ligando para suas filhinhas era muito difícil para os pais e para mim era vergonhoso. Foi quando o Gabriel deu meu número para ele. Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa! Desculpe-me, só queria que entendesse meu desespero.
– Ângela tem uma amiga sua aqui na linha querendo falar com você – disse meu irmão, ah! Foi isso mesmo que você entendeu: amigA.
– Alô!
– Alô!
Ouço uma voz fina, porém conhecida. Descobrir logo quem era:
– Fala sério! Eu não acredito.
 – Sabe quem está falando? – continuou a farsa.
– Claro que sei quem é. Eu não acredito que o Gabriel te deu meu número, e por que você ligou para mim?
– Me desculpe vossa realeza – iniciou a ironia – não sabia que precisava de sua permissão. Devo me ajoelhar a seus pés?
– Deve sim, e claro que precisava da minha permissão – eu odiava ele, eu odiava o Gabriel.
– Já estou me ajoelhando, posso ao menos saber como você está?
– Agora estou péssima, mas já estou desligando. Tchau!
– Ok, desculpe-me – um tom mais preocupado – tchau!
Pensei que nunca mais iria me procurar, mas me enganei ele continuou a me procurar e eu comecei a não evitá-lo tanto, no fundo eu achava que ele era uma pessoa legal, porque ele era mesmo. E também estava começando a gostar de cortejada.

terça-feira, 1 de maio de 2012

Pequeno Príncipe - O Bêbado.

O planeta seguinte era habitado por um bêbado. Esta visita foi muito curta, mas mergulhou o principezinho numa profunda melancolia.
- Que fazes aí? perguntou ao bêbado, silenciosamente instalado diante de uma coleção de garrafas vazias e uma coleção de garrafas cheias.
- Eu bebo, respondeu o bêbado, com ar lúgubre.
- Por que é que bebes? perguntou-lhe o principezinho.
- Para esquecer, respondeu o beberrão.
- Esquecer o quê? indagou o principezinho, que já começava a sentir pena.
- Esquecer que eu tenho vergonha, confessou o bêbado, baixando a cabeça.
- Vergonha de quê? investigou o principezinho, que desejava socorrê-lo.
- Vergonha de beber! concluiu o beberrão, encerrando-se definitivamente no seu silêncio.
E o principezinho foi-se embora, perplexo.
As pessoas grandes são decididamente muito bizarras, dizia de si para si, durante a viagem.

Sem Começo e sem Fim. - Capitulo I


Era uma vez,
Certa vez
Olá meu nome é Ângela e eu ainda não sei como começar essa história, nem sei se ao menos saberei terminar. Estou nervosa! Eu sempre tento iniciá-la e nunca consigo. Na verdade essa minha história de amor é assim mesmo. Eu nunca começo, mas também nunca consigo terminar e ao desenrolar dela você irá me entender, isso se você quiser continuar lendo..

Tentando começar


Eu nunca soube o que era mesmo se apaixonar, melhor eu nunca me permitir a isso. Via as minhas amigas se apaixonando e desapaixonando (coisa de menina adolescente com treze anos de idade), achava uma bobeira afinal de contas elas sofriam por tão pouquinho e o pior é que eu sabia que logo iria passar e então elas se apaixonariam por mais um garoto bobo e infantil. Para mim todos eram crianças, sem o mínimo de inteligência e por essa causa, não me permitiria me apaixonar assim. Eu tinha 12 anos e o que eu menos queria era vê acontecer um amor em minha vida, e ainda bem que isso não aconteceu, porém foi partir desse ano que se desenrolou acontecimentos inovadores em minha vidinha comum.
No ano anterior, eu era 6ª série e teve uma feira de música em minha escola onde cada sala ficaria com um ritmo, e a minha professora de geografia decidiu criar um grupo diferente, sendo esse o gospel. Então como sou evangélica aceitei participar desse grupo e foi nisso que conheci o Gabriel (que no futuro se tornou um grande amigo). Não falava muito com ele nesse ano, mas quando foi exatamente na 7ª serie no auge dos meus doze anos que nós começamos uma grande amizade. Certo dia ele me convidou para ir a uma festa de adolescentes que iria ter na igreja dele, chamei minha amiga então fomos com os pais dela. O culto foi uma benção e nunca me esqueci da cor da farda dos adolescentes (blusa amarela e calça preta). No final fui rapidinho falar com o Gabriel e nessa ida ele me apresentou o Abel. “Ah! Se eu soubesse nunca teria vindo” – pensei – como disse: eu me imunizava contra qualquer tipo interesse “apaixonal”.
Depois disso o Abel começou a me procurar mais e ir sempre a meu colégio para me vê. Ele estava começando a se apaixonar, porém meu coração continuava fechado para qualquer sentimento amoroso. Mas foi a partir dele que me tornei menos insensível as paixonites de adolescentes.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Do lado de Fora!

Eu fiquei do lado de fora da casa ouvindo as pessoas passarem

e os carros buzinarem,
mas não te vi e  nem ouvir a tua voz a me chamar.
Meu coração tremeu ao sentir que não sentia mais o teu cheiro
e nem o amor em teus lábios.
Sentir frio e medo, perdi o sono e por consequência os sonhos.
Percebi que não adiantaria lutar,
por isso preferir ficar do lado de fora da casa.
Vendo os carros passarem e os pássaros cantarem,
fiquei na porta de casa,
esperando você chegar
 trazendo a notícia de que minha nova companhia era a solidão.

domingo, 15 de abril de 2012

Ser Cristão

É fácil se quebrantar,
                              lembrando-se de seus pecados.
Difícil é se refazer,
                             lembrado do quanto precisará sofrer.
É fácil adorar e se derramar,
o difícil é se renunciar e se santificar.
Reconhecer a Deus é simples, ser reconhecido por Ele é que complicado.

Crê em Deus sem precisar ser fiel a Ele,
é muito fácil.
Difícil é ser humilhado e precisar amar,
ser esquecido e precisar lembrar,
ser barrado e continuar caminhando.

Ser Cristão é sofrer e permanecer confiando.