terça-feira, 1 de maio de 2012

Sem Começo e sem Fim. - Capitulo I


Era uma vez,
Certa vez
Olá meu nome é Ângela e eu ainda não sei como começar essa história, nem sei se ao menos saberei terminar. Estou nervosa! Eu sempre tento iniciá-la e nunca consigo. Na verdade essa minha história de amor é assim mesmo. Eu nunca começo, mas também nunca consigo terminar e ao desenrolar dela você irá me entender, isso se você quiser continuar lendo..

Tentando começar


Eu nunca soube o que era mesmo se apaixonar, melhor eu nunca me permitir a isso. Via as minhas amigas se apaixonando e desapaixonando (coisa de menina adolescente com treze anos de idade), achava uma bobeira afinal de contas elas sofriam por tão pouquinho e o pior é que eu sabia que logo iria passar e então elas se apaixonariam por mais um garoto bobo e infantil. Para mim todos eram crianças, sem o mínimo de inteligência e por essa causa, não me permitiria me apaixonar assim. Eu tinha 12 anos e o que eu menos queria era vê acontecer um amor em minha vida, e ainda bem que isso não aconteceu, porém foi partir desse ano que se desenrolou acontecimentos inovadores em minha vidinha comum.
No ano anterior, eu era 6ª série e teve uma feira de música em minha escola onde cada sala ficaria com um ritmo, e a minha professora de geografia decidiu criar um grupo diferente, sendo esse o gospel. Então como sou evangélica aceitei participar desse grupo e foi nisso que conheci o Gabriel (que no futuro se tornou um grande amigo). Não falava muito com ele nesse ano, mas quando foi exatamente na 7ª serie no auge dos meus doze anos que nós começamos uma grande amizade. Certo dia ele me convidou para ir a uma festa de adolescentes que iria ter na igreja dele, chamei minha amiga então fomos com os pais dela. O culto foi uma benção e nunca me esqueci da cor da farda dos adolescentes (blusa amarela e calça preta). No final fui rapidinho falar com o Gabriel e nessa ida ele me apresentou o Abel. “Ah! Se eu soubesse nunca teria vindo” – pensei – como disse: eu me imunizava contra qualquer tipo interesse “apaixonal”.
Depois disso o Abel começou a me procurar mais e ir sempre a meu colégio para me vê. Ele estava começando a se apaixonar, porém meu coração continuava fechado para qualquer sentimento amoroso. Mas foi a partir dele que me tornei menos insensível as paixonites de adolescentes.

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