quarta-feira, 9 de maio de 2012

Mundo desenfreado!

           Você já notou que as pessoas em nossa volta parece um pouco mais insanas do que as nossas próprias loucuras? Tem dias que realmente a minha mente parece está um pouco menos centrada e falo muitas besteiras (algumas pessoas devem está pensando "Então ela sempre está com a mente desorientada!!!"). Mais do que o comum (me corrigi). Mas acredito ser isso normal a todos, no entanto tem pessoas que por um segundo que fica do teu lado você percebe que de fato (homenagem a Joãoela não é um ser normal. Ela não precisa falar contigo e nem mesmo te olhar, ela só precisa existir. E a gente não pode falar nada, não pode dar risada (o que nos tornaria uma pouco mais loucos) e o mais incrível é que nunca tem ninguém te acompanhando. Bem... Mas, onde quero chegar é em um acontecimento inusitado que ocorreu comigo a tarde de ontem, foi assim:
         Depois de um dia cansativo a primeira coisa que eu faço em um ônibus é encontrar a poltrona menos desconfortável e que fique o mais longe possível do alcance da linda e intensa luz do sol. Então, encontrei a poltrona que me sobrou e acreditei que não seria tão ruim. Uma menina que estava na poltrona da frente virou para mim e me pediu para guardar o lugar dela, pois ela estava guardando o lugar da tia dela eu como uma pessoa boa guardei (Ahhh eu me odeio). Depois de alguns instantes ela sentou do meu lado e começou a conversar no celular, pouco tempo depois paguei minha passagem ao cobrador - que só cobrou depois que o ônibus estava relativamente cheio, o que não demorou - e aproveitei para dormir. Graças ao meu bom Deus eu dormi feito um anjinho, em sacolejo, mas dormi. Porém como convém acordei num período da viagem (Camaçari/BA - Salvador/BA)  e para o meu azar a tal garota ainda estava no telefone e para a minha tristeza ela falava bem auto, logo o meu dilema começou... A criança (vamos ironizar) falava com alguém que parecia ser o seu namorado ou ex-namorado (sei lá), era um pouco confuso veja o porquê...
Ela - "Oi amor você está aonde?" (imaginei que ela havia desligado e ligado novamente)
        "Onde?!?!?!?"(Alterou a voz)
        "Para quê você desceu com a moto, não tem como fazer isso aí em cima?!"(ela estava zangada)
        "Ahhh sim! E como você está, minha vida?"(Com voz meiga)
Ela começou conversar de forma normal, então me concentrei na paisagem e achei que tinha me livrado dela. De repente ela grita:
        "Porquê você ainda não deu o seu numero para colocar o crédito?! Você disse que ia colocar crédito, mas até agora você não disse seu número, ou ainda não chegou? O quê? Hãm? você já colocou? (a voz foi sendo suavizada) Colocou? (sorriu) Quero receber mensagens viu? E ligue para mim, pois eu mando mensagem para você o dia todo"
       "Não me chame de Nega, que eu não te dou intimidade"(Ela grita)
(Ela não grita mais)"Está ouvindo minha vida, quero mensagens..."
(Ela grita de novo)"Você ainda não chegou em casa?!"
(Ela não grita)"Ahh, então quero ouvir você batendo o portão"
(Ela grita)"Eu quero ouvir você batendo portão.. vamos agora! Não me chama de Nega! Vai eu quero ouvir que você chegou! Eu não tenho nada contigo para ouvir os seus conselhos e não me chama de Nega! (A voz muda um pouco e se torna menos agressiva) Vamos minha vida, bate o portão! O que? Hãm?! Se você não quer falar comigo desligue o telefone"

Neste momento ela dar uma risada sem graça e tira o telefone do ouvido
(KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK). Aleluiaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa! Ele enfim desliga o telefone e ela percebe que o ponto dela é próximo. E  é este a melhor parte da história: "Eu me livrei dela!".



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