Passamos para o papiro e eram as mentes fechadas que nos pesavam.
Jesus Cristo veio e foi. E continuamos a escrever.
Evoluímos, então com o papel, a tinta e a pena - tão leve, mas mesmo assim pressionava as mãos, que escreviam mentiras de domínio - escrevemos as mais absurdas ideologias e assim saímos da Idade Média.
Aproveitamos bem a pena de metal, a de ouro e claro, o papel para escrever os sonetos mais lindos e as longas cartas para ao Reino Colonial.
Saindo desta hierarquia, caímos de bocas fechadas numa ditadura egoísta. Porém, não paramos, partimos de nossa pátria exilados, apenas pelo simples prazer de escrever.
No entanto, cansamos de forçar tanto os dedos e punhos, optamos por algo mais barulhento.
E hoje escrevo neste teclado e espalho para quem quiser ler.
Autora: Joice Almeida
Nenhum comentário:
Postar um comentário